sábado, 15 de abril de 2017

A falsa moralidade da mídia e do MPF e a impunidade do capital

A falsa moralidade da mídia e do MPF e a impunidade do capital, por Sergio Medeiros | GGN



A falsa moralidade da mídia e do MPF e a impunidade do capital


por Sergio Medeiros


Em nome da moralidade(falsa) o Judiciário e o MPF, precipuamente,
colocaram no poder a nata da corrupção no país, que esta destruindo
todos os direitos sociais e trabalhistas - reforma da previdência,
terceirização, reforma trabalhista -, e entregando de forma clara, todo o
patrimônio nacional, notadamente da Petrobrás (a venda da Vale do Rio
Doce, a preço de banana, chega a passar vergonha perto do que esta se
fazendo com os ativos da Petrobrás).


A economia foi destruída, e ao contrário do que dizem os ilibados
Procuradores, quem vai ocupar o lugar das empresas nacionais, não serão
outras empresas nacionais puras, mas sim as corruptas empresas
multinacionais, com seu vasto currículo de destruição e exploração,
através da mais desenfreada corrupção possível que emerge das negociatas
internacionais do grande capital rentista e mesmo do capital produtivo e
exploratório.


Da mesma forma, a destruição de toda classe política, não importando
se culpados ou não, coloca todos em pé de igualdade, e abre espaço para a
continuidade do sistema.


Isso por um singelo motivo, não é explicitado qual é a causa da
corrupção, que, certamente não são os políticos, estes são o resultado
de um sistema econômico que, de todas maneiras, através das grandes
empresas e a custa de rios de dinheiro, elege, eleição após eleição,
seus prepostos, e desta forma, por via indireta (travestida de
democracia) se apropria do Estado e o usa para seus interesses pessoais.


Toda a corrupção sistêmica mostrada, tem uma única origem, o dinheiro
da iniciativa privada – que se espraia, via grande mídia, via
representantes prepostos de seus interesses, via cooptação do aparato
estatal,  judiciário e ministério público – oriundo  de grandes
empresas, que buscam apenas o lucro pessoal em detrimento do Estado
Brasileiro.


Isso sim é sistêmico – a chamada privatização do estado (que melhor
definida seria, a iniciativa privada, de privada só tem o nome, é sócia
do Estado (que assume eventual prejuízo e é subtraído de todo direito no
caso de eventual lucro)) - , e isto não é privilégio das empresas
nacionais, mas sim importação do modus operandi, das grandes empresas
multinacionais.


Assim, desta grande  imprensa, que nada mais é do que o porta voz do
capital internacional improdutivo - rentista (grandes bancos e
conglomerados de investimentos), podemos apenas esperar que, de seu modo
costumeiro de agir, que estimule o bordão que tudo deve mudar, mas,
manipule a realidade, de tal modo, que a forma de dominação continue a
mesma.


A Globo, a Folha de SP, o Estadão, nunca foram imprensa “livre”, são
meros porta-vozes do sistema que domina e corrompe o Estado Brasileiro
desde sua estruturação inicial.


Portanto, não se espere que deste setor, venha a solução, pois é nele que esta o problema

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