domingo, 19 de junho de 2016

Por um Brasil livre de FHC, por Sérgio Saraiva | GGN

Por um Brasil livre de FHC, por Sérgio Saraiva | GGN



por Sérgio Saraiva
FHC
é um composto cardoso altamente tóxico ao ambiente onde se encontra
presente, mesmo em teores meramente residuais. Substância de meia-vida
muito longa, continua produzindo efeitos insalubres por décadas após seu
uso.
FHC
foi considerado entre as décadas de 60 e 80 do século passado como uma
substância promotora de clareamento do ambiente sociopolítico e de
crescimento do tecido social pela produção de equidade. Mas, já na
década de 90, era questionada a validade de sua aplicação. Mesmo assim,
foi introduzido no Brasil, quando se tentou, na América Latina, a
aplicação de tratamentos neoliberais já, então, abandonados nos países
desenvolvidos.
Houve,
inclusive, fundadas acusações de que os países desenvolvidos estariam
ganhando muito dinheiro descartando por aqui produtos
econômico-financeiros com validade vencida e seus resíduos tóxicos.
Provou-se
posteriormente que, ao contrário dos efeitos progressistas esperados,
FHC é indutor do comensalismo de bactérias oportunistas altamente
patológicas com o trato da coisa pública, debilitando-a até estados
degenerativos do sistema administrativo governamental.
Durante
seu período de uso no Brasil, verificaram-se casos de extremo
definhamento da seguridade social e de precarização das relações
trabalhistas. É igualmente sabido que, durante o período de aplicação de
FHC, houve depressão da ação dos mecanismos de vigilância contra
improbidade - efeito popularmente conhecido como "engavetamento". Há
publicações de autores relevantes relatando mesmo a ocorrência de
cleptocracia generalizada.
Desde
2003, FHC e seus subprodutos estão interditados no país, devido a
quatro ações populares consecutivas pelo seu banimento definitivo.
Porém,
hoje, setores empresariais associados com a busca de lucros sem
contraparte social tentam, com forte apoio midiático, a sua reintrodução
no ambiente político brasileiro.
Utilizam-se
do estratagema da promoção de um composto de outro grupo de elementos,
mas com o mesmo princípio ativo e efeitos deletérios. Até porque, tais
elementos, foram utilizados, no passado, associados a FHC como agentes
coadjuvantes. O produto atual, em si, é o mesmo FHC, apenas estando,
agora, invertida a relação na composição da formulação - principais por
coadjuvantes.
Logo, é esperada a mesma debilitação do nosso organismo social.
Trata-se de uma ação temerária.
E é contra essa temeridade que todos devemos lutar:
"Fora, FHC".
Por um Brasil sem nada a temer.

PS: a Oficina de Concertos Gerais e Poesia é
pela descriminação das drogas e pela proibição de FHC. Como diria
Roberto Campos: "a incoerência é prorrogativa dos homens inteligentes...
e das mulheres bonitas".

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